
Após 1 ano e 3 meses de sofrer um grave acidente, a policial militar Mônica de Carvalho Bião vive com sérios problemas de saúde. Necessitando realizar um procedimento cirúrgico que pode trazer melhores condições para continuar sua vida normalmente, a servidora está indignada, pois não consegue autorização pelo Planserv – o Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos Estaduais da Bahia. Em fevereiro do ano passado, dois policiais militares e uma mulher morreram em um acidente envolvendo uma viatura das Rondas Especiais (Rodesp), uma van e um caminhão na BR-324. A colisão aconteceu quando o caminhão, que vinha sentido Salvador, bateu no fundo da viatura, que bateu em outro veículo, perdeu o controle, atravessou o canteiro e se chocou de frente com a van, que trafegava no sentido contrário - Feira de Santana. Mônica estava na viatura.
A viatura ficou completamente destruída. Mônica continua com sequelas após o acidente. “Fraturei a bacia, a mandíbula, tenho limitações na abertura da boca, minha fala ficou um pouco comprometida e sinto fortes dores até hoje. É preciso realizar uma cirurgia, mas o Planserv não libera. Com isso, já desenvolvi outro problema mais sério”, lamenta. O cirurgião que acompanha o caso, Anderson Castelo Branco, solicitou ao plano de saúde a realização de uma cirurgia para modificar a estrutura interna da articulação da mandíbula, justamente após algum acidente que impede a articulação de funcionar. Ainda solicitou a retirada de enxerto ósseo e a internação da paciente. De acordo com a PFEM, o Planserv autorizou o atendimento dos procedimentos citados, mas para a realização da cirurgia é necessário o material, conhecido como kit de monitorização nervo facial, que não tem cobertura pelo plano. Mônica questiona: “como vou fazer a cirurgia sem o material? Tenho 17 anos de contribuição e nunca precisei do plano, quando mais preciso não tenho retorno”. (Bocão News)
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