
Júnior Cigano está de volta. Só que desta vez, depois de dois anos de protagonismo no UFC, será como coadjuvante. O catarinense radicado em Salvador volta ao octógono hoje após perder o cinturão dos pesos-pesados do UFC, em dezembro passado, para o americano Cain Velásquez. No UFC 160, em Las Vegas, a partir das 19h35, com transmissão do canal a cabo Combate, Cigano enfrenta o neo-zelandês Mark Hunt na penúltima luta do card principal. Um triunfo já irá credenciá-lo a disputar novamente o cinturão. A futura luta poderá ser novamente contra Velásquez ou contra o amigo brasileiro Antônio Pezão, que disputam o cinturão na luta principal do evento. Contra Hunt, Cigano é favorito, principalmente no solo. De origem do kickboxing, o neo-zelandês é perigoso em pé com seus socos e chutes (venceu as duas últimas lutas por nocaute), mas pouco eficiente no chão, onde o jiu-jitsu de Cigano tem tudo para prevalecer.
O adversário do brasileiro, finalizado em seis das suas sete derrotas - todas no 1º round –, tem uma carreira curiosa, com sequências alternadas de vitórias e derrotas. Já Cigano vinha de 10 triunfos antes de perder para Velásquez. Na época do revés, Cigano alegou excesso de treinamento, tática equivocada e problemas pessoais como motivos da derrota. Desta vez, diz que vai chegar “1.000%” na luta após profissionalizar seu treinamento. “A gente meio que treinava sem acompanhamento adequado, e agora tenho um fisiologista comigo o tempo todo, tenho um nutricionista”, afirmou. Na luta principal, Pezão terá a revanche contra Velásquez, que o derrotou há um ano. Mesmo vindo de duas boas vitórias, o paraibano é zebra. Se vencer e Cigano também, o duelo entre eles já é certo.
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