sábado, 3 de agosto de 2013

Ex-gays reclamam de perseguição de grupos LGBT

Caso alguém que se identifica como homossexual sinta-se alvo de preconceito, poderá denunciar às autoridades e até abrir um processo. Mas quando se trata de um “ex-gay”, torna-se ainda mais difícil conviver com isso. Em especial porque o preconceito e a perseguição na maioria das vezes são de membros da comunidade LGBT.
Os ativistas homossexuais lutam por um reconhecimento que nem sempre é estendido aos que decidiram abandonar este “estilo de vida”. Na última quarta-feira (31/7), um grupo de ex-homossexuais, representando cerca de 10 organizações cristãs, foram à capital Washington pedir que a Suprema Corte reconhecesse a igualdade de direitos, segundo a Constituição.
“Extremistas gays dizem que eu não existo”, reclama Christopher Doyle, presidente da ONG Voz dos sem voz – Igualdade e Justiça e para Todos. ”Diga isso à mulher com quem estou casado a sete anos. Diga isso aos meus três filhos lindos.”
O reconhecimento que alguém pode ser ex-gay incitou os grupos que decidiram comemorar em 2013 o primeiro “mês do orgulho Ex-Gay”. Os organizadores iriam fazer uma reunião junto ao Conselho de Pesquisa da Família, mas decidiram cancelar após as ameaças de ativistas homossexuais.
Está previsto para este mês a entrega de uma premiação a Mat Staver, fundador do Liberty Counsel, pela sua luta em favor dos ex-gay. Greg Quinlan, presidente da Associação de Pais e Amigos de Ex-Gays, reclama que os ativistas homossexuais não dão espaço para outras opiniões, pois querem uma “igualdade” que na verdade seria uma tentativa de domínio. ”Eles não lutam pelos direitos humanos. Mas pelos direitos sexuais de uma pequena minoria.”

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