quinta-feira, 8 de agosto de 2013

"Não fui eu, foi a cocaína', diz jogador que matou a vizinha em Guarujá, SP

Gianluca Girolano, lateral-esquerdo que, neste ano, teve uma breve passagem por um time que disputa a 3ª Divisão de Santa Catarina, suspeito de ter matado a facadas a vizinha em Guarujá, no litoral de São Paulo, na madrugada desta quarta-feira (7), disse que agiu sem pensar, sob influência do uso de cocaína. O corpo da vítima, que estava nua, foi encontrado no apartamento onde morava, um andar abaixo de onde vive o suspeito. Iara Maria Matana tinha 56 anos, morava sozinha e trabalhava como corretora de imóveis. A polícia chegou até o corpo após Barbara Rabelo, filha de Iara, ter ligado para o prédio e pedido ajuda para o porteiro e amigos da vítima.

Cláudio Rossi, delegado titular de Guarujá, disse que as suspeitas recaíram sobre o jogador graças a relatos da própria vítima, que disse à filha que Giancarlo a estava perseguindo há cerca de duas semanas. “Os policiais foram até o apartamento do suspeito, apreenderam roupas sujas de sangue e observaram que as unhas dele também estavam sujas. A princípio ele negou. A mulher dele deu uma versão que entrou em conflito com a versão que ele tinha passado, o que aumentou a desconfiança e a suspeita que tinha sido ele o autor do crime. Assim foi até que ele, se vendo acuado, confessou, dizendo que havia matado a vizinha por conta de uma discussão sobre barulho. Após isso, foi entregue a faca que estava na casa dele, suja de sangue”, explica.

Gianluca cometeu alguns crimes quando menor, entre eles roubo e posse de drogas. Depois de maior, o jogador teve uma passagem por desacato. Girolano disse que agiu por impulso. “Não foi ato pensado, foi impulso. Não tenho nem noção do que eu fiz. Primeiramente, eu quero que a família deles me perdoe, de coração, estou arrependido por ter estragado o meu futuro também. Não fui eu, foi a cocaína”, diz.

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