terça-feira, 6 de agosto de 2013

Para a PM, menino foi à escola após matar pais em São Paulo

A Polícia Militar acredita que o garoto Marcelo Pesseghini, de 13 anos, suspeito de matar os pais policiais, a avó e a tia na Zona Norte de São Paulo e se matar nesta segunda-feira (5), foi à escola pela manhã após já ter assassinado os parentes. O comandante da Polícia Militar, coronel Benedito Roberto Meira, afirmou em entrevista ao SPTV que câmeras de segurança mostram uma pessoa, que seria Marcelo, estacionando o veículo da mãe à 1h15 da madrugada de segunda, próximo ao Colégio Stella Rodrigues, na Rua João Machado . A pessoa sai após as 6h30, com uma mochila nas costas e entra na escola. O vídeo, no entanto, não permite confirmar com exatidão que a pessoa é o garoto.
“A imagem que nós temos é de uma pessoa estacionando esse veículo a 1h15 da manhã e às 6h30 da manhã uma pessoa desce desse veículo, coloca uma mochila nas costas e vai em direção à escola. O que leva a deduzir que essa pode ser o garoto Marcelo”, disse Meira.
Para a Polícia Militar, as mortes dos parentes de Marcelo, em duas casas que ficam num mesmo terreno na Rua Dom Sebastião, na Vila Brasilândia, aconteceram entre a noite de domingo (4) e a madrugada de segunda. Um dos indícios é o fato de o pai de um colega de  escola ter dado carona a Marcelo ao final da aula de segunda. A testemunha prestou depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e contou que Marcelo pediu para que ele não buzinasse diante da casa porque seu pai estaria dormindo.

O coronel Benedito Meira afirmou que está descartada a possibilidade de vingança. “Nós descartamos possibilidade de retaliação por parte de facção. A casa não estava revirada, não há sinais de arrombamento", afirmou. (G1)

Nenhum comentário:

Postar um comentário