quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Polícia quer perfil de casal de PMs mortos em chacina


A Polícia Civil pretende traçar um perfil do casal de policiais militares mortos a tiros em uma chacina com cinco membros da mesma família na Brasilândia, zona norte de São Paulo, na semana passada. A intenção é analisar a convivência entre o sargento das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) Luís Marcelo Pesseghini e a cabo Andréia Pesseghini, além da relação dos dois com filho, Marcelo Eduardo Pesseghini, de 13 anos, o principal suspeito dos crimes até o momento. Apesar de o garoto ser apontado como o autor do crime, nenhuma hipótese de investigação foi descartada, como vingança ou crime passional. Desde o início do inquérito, a tese era de que, na madrugada do dia 5, o garoto matou a tiros o pai, a mãe, a avó e uma tia-avó. Depois, dirigiu até perto da escola onde estudava, esperou o dia amanhecer e assistiu à aula normalmente. Quando voltou para casa, teria cometido suicídio. A arma do crime foi encontrada na sua mão. Agora, a polícia quer ampliar as linhas de investigação e focar na personalidade do casal de PMs, o que inclui ouvir colegas de trabalho e amigos civis. O Instituto de Criminalística vai fazer um laudo das ligações dos celulares dos pais de Marcelo e do restante da família. Um computador e um tablet apreendido na casa serão analisados.

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