quinta-feira, 13 de junho de 2013

Rica, Mara Maravilha quer pai fora de sua herança


Separada e sem filhos, Mara Maravilha, 45, corre o risco de ter que deixar sua fortuna para seu pai biológico, que “não a criou”. Fragilizada com a morte da mãe, a cantora acha “injusto” entregar seu patrimônio “para quem não ajudou a construí-lo”. Em entrevista exclusiva ao R7, a baiana conta que fugiu de “oportunistas”, detalha como multiplicou seus bens, que inclui uma cobertura milionária, outros apês, empresa e direitos autorais de sua obra e, ainda, fala da nova profissão: corretora de imóveis! A reportagem localizou o pai, o comerciante aposentado Eliezer Aguiar Silveira, 76, em Itororó, município pobre a 293 km de Salvador, para mostrar por que ele não abre mão do direito à fortuna e ouviu especialistas para ajudar mais brasileiros alvos de casos que envolvem dinheiro, mágoa, amor e... Justiça. 
Para detalhar seu drama pessoal, Mara Maravilha, recebeu a reportagem em um dos objetos da disputa judicial: seu melhor apartamento, uma cobertura de mais de 200 m2 na Ilha Porchat em São Vicente, litoral de São Paulo. E avisa logo na entrada, com olhar cabisbaixo: — Nunca falei detalhadamente sobre isso [a disputa com o pai]. Vou me expor pela causa. Sou humilde e tenho amor, mas ajo com Justiça. Não importa o que você construiu. Você pode ter uma bicicleta, mas é sua. Ninguém que não contribuiu para essa conquista deve ficar com ela, a menos que você queira. Espero que meu caso ajude outros brasileiros a defender o que é seu. Deus é amor, mas também é Justiça. Para entender essa história, é preciso voltar no tempo, mais precisamente 43 anos, quando a menina batizada de Eliemari, aos dois anos, foi alvo de disputa após a separação dos pais, em Itapetinga, interior da Bahia. O pai, o comerciante Eliezer Aguiar Silveira, chegou “a sequestrar a criança”. De família mais pobre, a mãe, Marileide Félix, conseguiu a guarda, mudou de cidade e pai e filha nunca mais se viram... Até a Mara virar a Mara. — Depois que meu pai não conseguiu minha custódia, ele abriu mão de mim. Não participou da minha criação. Não quero crucificá-lo, mas ele abriu mão de mim, isso é fato! Apareceu quando eu já era a Mara Maravilha. Minha mãe ouviu muita humilhação por ser mais pobre. Quando ela se casou com meu padrasto [o artesão Raimundo Souza], eu tinha cinco anos. Foi quando passei a ter um pai de verdade. O reencontro com o pai biológico se deu em 1992, no funeral do irmão paterno: — Tentaram criar um clima legal que não existia, porque eu não o conhecia, não tínhamos qualquer intimidade, afinidade... Mas o tratei com muito respeito...

Um comentário:

  1. concordo com a mara, se fosse eu deixaria para qualquer um , pois pai é quem cria, se ele tivesse vergonha na cara ele abria mão deste direito , já que se diz evangelico, as pessoas apronta no passado e acha que porque Deus perdoa a parte ofendida esquece,eu acho que devemos sim perdoar, mas não precisa ter contato

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